domingo, 20 de maio de 2012

Delícia Picante!!

Pesquisadores do Mundo não param de descobrir que a pimenta, tanto do gênero Piper (pimenta-do-reino) como do Capsicum (pimenta vermelha), tem qualidades farmacológicas importantes. Segundo o médico homeopata Marcio Bomtempo, autor do livro Pimenta e seus Benefícios à Saúde, publicado pela editora Alaúde, alem dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, Acido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular. Também contem bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a planta já esta classificada como alimento funcional, o que significa que, alem de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde. São utilizadas como matéria prima para vários medicamentos que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose.
Apesar de tudo muitos ainda tem receio em usá-la, por acreditarem que possa trazer mais malefícios que benefícios.
Diversos estudos têm revelado que a pimenta não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróida, gastrite ou mesmo a hipertensão. Confira:

Enxaqueca:      provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.

Obesidade:      consumida nas refeições, estimula o organismo a diminuir o apetite. Estudo revelou que a pimenta derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Alem disso aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. Pesquisas indicam que cada grama queima em media 45 calorias.

Depressão:       aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do animo em pessoas deprimidas.

Hemorróidas:   a capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com pimenta para uso tópico.

Pressão alta:     com propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.

Câncer:            pesquisas nos EUA apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno, na próstata, sem causar toxicidade. Um outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo principio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Esquistossomose:         a cubeina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substancia semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade, e por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.
Males do coração:       a pimenta caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.

Gripes e resfriados:      tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças é comum recomendar a ingestão de uma pequena pimenta malagueta por dia, como se fosse uma pílula.

Feridas abertas:           é antisséptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.

Reumatismo, artrite e artrose:   recomenda-se a aplicação de compressas quentes ou frias nas articulações.

Infecções:        combate as bactérias já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa, pelo contrario, ate estimula a recuperação imunológica.

Baixa imunidade:          tem sido aplicada em diversas partes do mundo no combate à AIDS com resultados promissores.

Veja as mais utilizadas

Dedo-de-moça:                       alongada e vermelha, é uma das mais consumidas no Brasil. Também conhecida como pimenta vermelha, tem baixo índice de ardência e de aroma. Encontrada in natura como desidratada em flocos.

Calabresa:        é a dedo-de-moça desidratada e em flocos.

Pimenta-da-jamaica:    tem sabor que lembra a mistura de cravo, canela e noz-moscada, também conhecida como pimenta síria. Usada em assados, churrasco, molhos, conservas e doces.

Malagueta:       os frutos vermelhos e pequenos possuem ardência de media para alta. A malagueta é uma da mais requisitadas pela culinária baiana.

Cambuci:         suave e levemente doce, aromatiza pratos com legumes e cozidos. É vermelha quando madura.

Jalapeño:          seus frutos são cônicos e verdes ao nascerem e vermelhos ao amadurecer. Não é muito ardida.

Rosa:               parente do caju e da manga, é o fruto da aroeira que, quando maduro, apresenta uma coloração que vai do rosa-claro ao vermelho-escarlate. Seu sabor é ameno e adocicado.

Pimenta-do-reino:        existente nas cores preta, verde e branca, é uma das especiarias mais antigas. Tem sabor forte e é utilizada na culinária de diversos países.

Pimenta-de-caiena:      originaria da Guiana Francesa, é uma variedade da pimenta malagueta, mas atualmente é conhecida como um condimento preparado com vários tipos de pimentas. Tem sabor forte.

De bico:           formato arredondado com um biquinho. Quando o fruto nasce, apresenta cor verde e vai se tornado vermelho ao amadurecer. Não é ardida, mas seu aroma é bem forte.